Entre as mãos, uma cruz,
entre os lábios, seu nome,
entre a realidade e o
devaneio... eu,
que acreditava de forma,
devotada, jamais, alguém, novamente amar.
Hoje, tão feliz e radiante,
agradeço a todo instante
por sua presença, sorriso,
semblante.
É que cada abraço teu, cola em
mim pedaços meus.
Seus toques, sussurros, afagos,
escrevem por cima dos velhos
estilhaços,
sobre mim, em mim
no qual eu renasço.
Você me eterniza nos seus
braços e eu
em minha rimas, rotas,
memórias.
Tudo é tão simples e aconchegante.
que nem imaginava que o amor
não mendigasse cumplicidade.
Por tanto tempo, eu, que
jurava, jamais amar outro alguém,
e sem saber me sentenciava,
hoje, finalmente acordada,
percebo que de fato, tudo nessa
vida passa,
tudo pode ser uma bela manhã
resinificada.
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