segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Que seja humano enquanto dure.


Que os seus delírios sejam mansos e incapazes de maltratar alguém.

Que suas verdades continuem sendo suas e não se torne messias de ninguém.

Que as suas inseguranças não lhe enterre e você precise por medo do escuro, levar alguém.

Que as suas frustrações não lhe cegue, 

para que o medo que lhe impede, não sequestre a vitalidade de quem sabe sorrir num fim de tarde, mesmo com todas as adversidades.

Porque a vida é assim...

ninguém está isento dos infernos que visitaremos, 

mas podemos encontrar o paraíso nos pequenos momentos. 

Podemos levantar ou derrubar,

podemos ser faíscas e mesmo assim esquentar.

É quando abrimos os braços que percebemos... 

o quanto somos pequenos, a finitude que nos rodeia e a quantidade de coisas que não sabemos.  

todos os dias vivemos de encontro ao fim.

Insistimos nas roupas pequenas, nos remendos... 

empurramos,  repulsamos, judiamos... 

e o trem vai passando,

 lembrando da finitude.

Que sejamos humanos enquanto dure!


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