Que os seus delírios sejam mansos e incapazes de maltratar alguém.
Que suas verdades continuem sendo suas e não se torne messias de ninguém.
Que as suas inseguranças não lhe enterre e você precise por medo do escuro, levar alguém.
Que as suas frustrações não lhe cegue,
para que o medo que lhe impede, não sequestre a vitalidade de quem sabe sorrir num fim de tarde, mesmo com todas as adversidades.
Porque a vida é assim...
ninguém está isento dos infernos que visitaremos,
mas podemos encontrar o paraíso nos pequenos momentos.
Podemos levantar ou derrubar,
podemos ser faíscas e mesmo assim esquentar.
É quando abrimos os braços que percebemos...
o quanto somos pequenos, a finitude que nos rodeia e a quantidade de coisas que não sabemos.
todos os dias vivemos de encontro ao fim.
Insistimos nas roupas pequenas, nos remendos...
empurramos, repulsamos, judiamos...
e o trem vai passando,
lembrando da finitude.
Que sejamos humanos enquanto dure!
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