domingo, 6 de setembro de 2020

Liberta de mim mesma.

Eu, fulana de tal, que não estou acima do bem nem do mal, 

vou seguindo os dias como simples e mera mortal, 

mas, se eu puder ao universo um pedido fazer... 

só quero que ele transborde luz por essa estrada que a gente ainda tem que percorrer.

Afinal... o que nos somos senão meros instantes!?

Ao passo que envelheço desmereço a sanidade,

ela não me trás mais felicidade.

Parece o contrário da obviedade de tudo que aprendi,

a busca por certezas, razões e estimas, estava no topo da lista.

Agora que compreendi o breve instante no qual residimos e insistimos eternidade, 

em meio a uma constelação absoluta e inconstante, 

me guio somente nos pequenos deslizes da paz.

É a liberdade que tanto ouvia falar... de mim mesma.



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