Eu, fulana de tal, que não estou acima do bem nem do mal,
vou seguindo os dias como simples e mera mortal,
mas, se eu puder ao universo um pedido fazer...
só quero que ele transborde luz por essa estrada que a gente ainda tem que percorrer.
Afinal... o que nos somos senão meros instantes!?
Ao passo que envelheço desmereço a sanidade,
ela não me trás mais felicidade.
Parece o contrário da obviedade de tudo que aprendi,
a busca por certezas, razões e estimas, estava no topo da lista.
Agora que compreendi o breve instante no qual residimos e insistimos eternidade,
em meio a uma constelação absoluta e inconstante,
me guio somente nos pequenos deslizes da paz.
É a liberdade que tanto ouvia falar... de mim mesma.
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