sábado, 15 de agosto de 2020

Devaneios de uma alma qualquer.


Nos devaneios de uma alma qualquer,

essa minha viajante, 

da qual permito as idas e voltas de sublimes lembranças e desejos que nem aumenos de fato conheço. 

Dentre esses e milhões de outros devaneios, 

eu vejo você voltando,

através do reflexo do espelho,

e percebo o mundo de uma forma, tal... exatamente como me reconheço.

Revejo, quase como num sonho, pessoas tão familiares, que eu, inconscientemente,

anseio, desejo, reconheço e esqueço. 

Nesse mundo de devaneios, 

existe um todo ao invés do tudo,

existe meu "eu" intrinsecamente ligada a engrenagem do mundo.

Partículas coesas,

num movimento sinestésico, 

onde tudo se toca, 

porque tudo é poético.


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