Nos devaneios de uma alma qualquer,
essa minha viajante,
da qual permito as idas e voltas de sublimes lembranças e desejos que nem aumenos de fato conheço.
Dentre esses e milhões de outros devaneios,
eu vejo você voltando,
através do reflexo do espelho,
e percebo o mundo de uma forma, tal... exatamente como me reconheço.
Revejo, quase como num sonho, pessoas tão familiares, que eu, inconscientemente,
anseio, desejo, reconheço e esqueço.
Nesse mundo de devaneios,
existe um todo ao invés do tudo,
existe meu "eu" intrinsecamente ligada a engrenagem do mundo.
Partículas coesas,
num movimento sinestésico,
onde tudo se toca,
porque tudo é poético.
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