sábado, 29 de agosto de 2020

Por que?

 Por que poupar a única coisa que de fato nos pertence?

...sentimentos vivos.

A vida passa tão freneticamente que nos deixa constrangidos,

diante das miudezas, malvadezas que arrastamos, sacrificialmente, incessantemente.

Talvez você nem pense, mas, de repente... 

esse seja seu último abraço, ou a última vez ,que verá aquele outro "ninguém". 

A vida é assim!

A inconstância é a certeza que segura as pilastras deste mundo de penhascos, pelo qual,

matamos e nos matamos para nos apoiarmos.

É preciso aprender a viver pra se despedir.

No fim o que importar, aqui?

Vai lá e transborda!

Arrependimentos...

a gente só guarda daquilo que não fizemos.

As vezes reboliço, as vezes calmaria, mas sempre mar...

amar!

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Montagem em larga escala

Estamos soltos dentro do nosso mundo,

e presos por vontades violadas.

Estamos enfileirados e sendo montados em larga escala,

porque amanhã...

é dia de fábrica!

caímos todos os dias nas mesma cadeira, 

e nós seguramos nas poucas matérias planejadas, e também naquelas, quais os desnecessários,  julgam desnecessárias, pois, nos fazem questionar.

Talvez seja melhor, de fato, nos abster e não compreender.

questionar liberta, mas as respostas, podem doer.

Diversas vezes fui aconselhada a aceitar, e feliz ser!

Feliz ser?

O que é felicidade pra você?

O que é o mundo pra você?

Onde você começa, se percebe e se encontra como: "feliz ser"?

Será  que tentar ser feliz é o que nos resta ser?

Sou uma mera aprendiz que nada sabe, e só de perguntas sou mais que a metade.

Todos os dias entramos nesta fila de números, 

somos parte de uma parte do mundo,

Só não o conhecemos a fundo.

vamos  seguindo as regras, folhinhas e metas.

Somos produtos planejado e descartados.

para fazer parte desta fábrica de produtos baratos.


sábado, 15 de agosto de 2020

Devaneios de uma alma qualquer.


Nos devaneios de uma alma qualquer,

essa minha viajante, 

da qual permito as idas e voltas de sublimes lembranças e desejos que nem aumenos de fato conheço. 

Dentre esses e milhões de outros devaneios, 

eu vejo você voltando,

através do reflexo do espelho,

e percebo o mundo de uma forma, tal... exatamente como me reconheço.

Revejo, quase como num sonho, pessoas tão familiares, que eu, inconscientemente,

anseio, desejo, reconheço e esqueço. 

Nesse mundo de devaneios, 

existe um todo ao invés do tudo,

existe meu "eu" intrinsecamente ligada a engrenagem do mundo.

Partículas coesas,

num movimento sinestésico, 

onde tudo se toca, 

porque tudo é poético.