domingo, 5 de julho de 2020

Amor calmaria

                                           
Eu, fulana de tal, que nem sei rimar,
faço das letras uma reza para não sufocar
escrevo versos reversos e pelo inverso me revelo,
em abraços tímidos, meu amor quero lhe ofertar.
Eu, essa poeta sem regras,
tão sedenta de nem saber o que desejar,
reconhece de longe,
um coração que consiga pela minha tempestade navegar,
por isso, que em ti confio,
por isso, em ti deixei meu barco atracar,
Eu, fulana de tal, sem regras, mulher de tempestade no mar,
com você...
sou eu mesma!
Mar de calmaria,
calmaria no amar.

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