Não sou eu quem procura a poesia,
é ela que em mim insiste fazer moradia.
Pelos baixos gritos de minha alma,
os escombros ela ultrapassa e se deita sobre minhas palavras.
Sem ela quem iria ouvido me
ofertar... se o mundo esta surdo!?
Ninguém ouve para escutar,
ouve
para acusar,
apontar,
aprovar,
reprovar,
provocar,
refutar,
retrucar.
O que evoco aqui nestas linhas, não
é sobre razão.
aliás, o que a razão?
Quem a determinou assim?
Se o bom senso bater o martelo
sobre qualquer situação, aceito a condição!
Mas se por um momento não chegar a
mim esta tal" razão",
tá tudo bem, também !
eu posso errar,
faz parte de minha natureza.
Voltando ao assunto...
Se é que você
se lembra do que eu falava.
Não é somente sobre mim...
é
sobre mim , sobre o mundo,
tão falante,
que ficou surdo.
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