terça-feira, 9 de junho de 2020

Arteira

                                                 

Eu só queria aquela velha infância,
quando eu não conhecia a distância do choro e da paz.
Descia correndo a ladeira,
os ralados eram só parte da traquineira.
Tudo sanava quando a luz apagava,
o medo passava com uma gargalhada.
Queria de volta a velha criança arteira,
que fazia dos doces, sonhos
E dos sonhos...
uma doce brincadeira.

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