terça-feira, 15 de agosto de 2017

Qualquer um de nós


Houve dias que queria apenas o abraço de minha cama,
que passaram por mim vontades estranhas,
que tive atitudes momentâneas,
que mostrei uma língua profana.
Houve dias que minhas vísceras doíam,
que me envergonhei de ações minhas,
que chorei por outros dias,
que não queria ver o dia,
que insana parecia,
e o medo em mim, não desistia.
Mas também, houve dias, 
que a perseverança sorria,
que a tristeza me esquecia,
que a vitória renascia, tudo desaparecia e eu ressurgia,
como qualquer ser humano:
cheio erros, acertos e planos.

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