terça-feira, 15 de agosto de 2017

Delírios


Alma embalsamada em rancores,
ciência que não decifra as piores dores,
filosofias pairam e enraízam-se
pontos tentam se ligar,
conexões que aproximam
e fazem distanciar...
E a certeza onde esta?
Certeza!
delírios que tentamos explicar,
em cada pouco do povo um tanto de louco,
passagem do subconsciente para labirintos.
A cada qual uma estrada,
e o nome na lápide é sempre a última parada,
descanso da tormentosa corrida de atletas,
fuga de uma jaula enferrujada,
cheia de moribundos.
Há sempre uma viúva que acabará de enterrar o marido,
e impregnada em tuas vestes com o cheiro do mistério da à luz um poeta.
Ahhhh...O poeta é filho do choro!
camaleão que tanto muda que às vezes esquece que já mudou.
Poesias sãos células,
concretização do abstrato que somos
das cores que criamos para vivenciar o que acreditamos, porque , sempre vagamos,
e as linhas que os poetas preenchem, são somente...poemas que somos.

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