Penso eu: No que se exime?
Nas desculpas que cobristes,
ainda sim, nos teus lábios residem,
as calúnias que me agridem.
É que eu sinto tudo!
do navegar ao naufrágio infortúnio,
na esperança de um prelúdio,
sinto o finito dos nossos rumos.
Largastes mão desta estória em rascunho,
deveras essas e tantas outras,
terem sido escolhas nossas...
em conjunto.
Mas seu monólogo sempre me abarrota.
seu repertório é de retóricas,
e ainda que eu dissesse tudo
ou não dissesse nada,
haveria pouca graça,
ânsia ou náusea,
se meu amém não entoasse,
em voz alta.